segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PATU - Miriam Rocha classifica Prefeitura de Patu como "Casa Rosada" e chama secretário de "Pavão"

Do Blog de HIgor Godeiro

VISITA À CASA ROSADA
                                                                       Miriam Rocha

De alegria meus olhos se encheram quando viram a corrente do bem, crescer e se multiplicar nestes blogs. Obrigada, muito obrigada a todos os blogueiros que divulgaram a matéria da TV Ponta Negra publicada no Blog do Godeiro e dessa maneira repudiaram a ação da Prefeitura de Patu. Faço tudo isso por mim, mas principalmente pela natureza, pelo nosso habitat, pela vida na sua totalidade. Tudo vem da natureza e para ela volta. A gente não pode receber perfume e devolver fedor. Quero pedir a todos vocês que sempre chamem mais um, para fortalecer a corrente. Tenho certeza que daqui a uns dias, será multidão. Vamos gritar bem alto, para que o grito chegue até os ouvidos dos tribunais de Brasília, para que eles tomem as devidas providências em relação ao meio ambiente e à vida. As promotorias públicas, nas pessoas de seus promotores, pessoas da maior qualificação cultural e moral, que também lêem esses Blogs, vão agradecer a ajuda que estão dando. Quando denunciamos o abuso do poder público, muitas vezes usado para ludibriar e enganar os desprotegidos, exercemos a cidadania e tiramos a venda diante de muitos olhos, impedidos de ver os direitos do indivíduo na sociedade. “A política de nossos dias não é um circo nem mesmo de horrores, ele é pior não porque os políticos desrespeitam o público, mas porque o público abdicou do próprio respeito” (Eugênio Busse, jornalista da Revista Época). Se o povo não se der o respeito, o debate de idéias só vai acontecer, quando quiserem acabar com alguém. O motivo desse preâmbulo é o seguinte:

             Silvano e eu, dia 03 de novembro nos dirigimos à “casa rosada”, pois queríamos saber onde está depositado o dinheiro (três mil reais) da famosa desapropriação por decreto, para fins do lixão. A secretária do pavão nos informou que o mesmo estava em reunião e que a gente esperasse. Depois de uns quinze minutos de espera, uma das secretárias entreabriu a porta e vimos que não havia uma única pessoa, além dele mesmo, na sala do trono. Por isso, pedimos licença e entramos. Falei: “Não quero conversa, apenas vim fazer uma pergunta com o direito que tenho: quero saber onde está depositado o dinheiro da desapropriação como consta no documento, pois decreto é decreto, publique-se e cumpra-se”. Ele respondeu: “Não depositei em lugar nenhum, nem vou depositar. Você é uma mentirosa. Você não é dona de terra nenhuma”. Falei: “Então, Sr. Sabe Tudo, você que é doutor em tudo, me diga de quem é a terra? Ou já é tua?  Vamos ao cartório que funciona no Fórum e tomará conhecimento duma doação feita por minha mãe Dona Carmelita em que distribuiu todos os seus bens a seus filhos entre eles estou eu e a cópia do documento da terra desmembrada, entreguei ao secretário da Saúde”.  Foi quando Silvano acrescentou: “Há muitos anos o juiz já sancionou essa doação”. Depois disso o pavão se levantou de seu trono com o poder dos complexados e gritou desesperadamente, característica clara de quem não possui argumentos, repetindo: “você é uma mentirosa”. No momento pensei que eu levaria uns tapões. Confesso que eu vibrava para que isso acontecesse, pois bendita a lei Maria da Penha. Respondi: “Mentirosa não sou eu, os ´prefeitos` é  que não respeitaram a palavra dada”. Ainda bem que muita gente na Prefeitura ouviu os gritos do pavão desesperado. Tomara que cada qual tire as conclusões devidas, pois a ditadura acabou e a verdadeira democracia não admite prepotência, desmandos, corrupção e arbitrariedades.

             Você leitor conclua: Se temos autoridades brincando com coisa séria, quando e onde vai acontecer a justiça? Só peço um favor, vamos pensar bem e dar o troco merecido através do poder do voto e escolher um prefeito sério e honesto que saiba mandar, tenha palavra, respeite o povo e tenha autoridade suficiente para governar morando em Patu, sem precisar de pavões que mandem mais que ele.

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